A você que diz que a minha forma de amar não é válida…
Você não tem ideia do que é o amor. Não é um livro-texto onde algum ser engessado vomitou regras. Não é uma constituição lavrada em pedra nem pode ser considerado crime. Amor não é uma caixinha quadrada, uma mula cujo dono lhe botou cabrestos.
A você que diz que a minha forma de amar não é válida, existe algo de muito errado em se incomodar com o amor alheio, e ainda mais errado em querer que eu ame da mesma forma que você. Porque se não somos iguais na aparência, nem no jeito de ser, muito menos no jeito de pensar, por que eu deveria ser igual a você no jeito de amar?
Seria muita burrice acreditar que o amor só pode ser sentido de uma maneira.
O amor não é isso.
O amor é fluido. Vai e volta, quantas vezes forem necessárias. O amor tem formas, cores, cheiros, texturas que você talvez nunca conheça. Amor é antigo. É emoção primitiva. Amor é algo que nasce e nunca morre. É algo que não se pode represar, nem reprimir. Simplesmente existe. E porque existe, também é válido.
Amor não se mede, deixa crescer sem medidas. Que não se mata, permite que viva. Amor não é destino, é parte da viagem. Amor é um animal indomável. Coisa que não se domestica, apenas deixa ser selvagem.