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  • Foto do escritorKatherine Carvalho

Filmes que dariam ótimos livros

Essa é uma das leis mais importantes no Universo dos Escritores: de forma geral (salvo exceções), todo livro pode virar filme, mas nem todo filme poderia ser transformado num livro. Posto isso, há uma lista restrita de filmes que dariam ótimos livros, pelo menos na opinião desta autora que vos escreve, e eles merecem ser elencados aqui, por motivos que eu mesma explicarei logo a seguir.


  • Cartas para Julieta

Filme emocionante, envolvente e permeado de bom-humor, histórias de amor e personagens cativantes: a receita perfeita para um livro best-seller de romance — me admira que alguém tenha tirado a ideia desse filme do acaso, e não de um livro já consagrado. Além de Sophie ser escritora (o que por si só já é sinal de uma boa história), toda a trama da carta de 50 anos atrás e da protagonista tentando dar um desfecho para uma história de amor mal concluída de uma completa desconhecida é um prato feito com que todo autor iniciante sonha! Doses perfeitas de mistério, expectativa e emoção! Personagens que parecem ter saído das páginas de um livro, de tão bem construídos. Sinceramente, eu queria ter tido essa mesma ideia, mas não sou tão original assim, então qualquer coisa que eu crie a partir de agora seria considerado plágio, portanto, mal visto pela sociedade literária. Eu me contento em inventar outras coisas, mas meus PARABÉNS para quem criou o enredo de "Cartas para Julieta", porque é um dos meus filmes de romance favoritos.


Considerações finais:

o filme “Cartas para Julieta” poderia se passar facilmente por uma obra de Jojo Moyes ou Nicholas Sparks (embora, se pertencesse a ele, teria um fim muito mais trágico), sendo assim, uma ótima opção para as prateleiras das livrarias (só não sei como ninguém pensou nisso antes).


  • Questão de Tempo

Filmes que fazem chorar também dariam ótimos livros, e é por isso que "Questão de Tempo" está nessa lista. Emocionante e engraçado na mesma medida, esse filme consegue nos fazer rir e chorar num curto intervalo de tempo, e quando acaba, nos faz pensar que talvez estejamos vivendo a vida de uma forma totalmente errada. De fato, toda vez que assisto, saio da experiência um pouco mais transformada, determinada a encarar meus dias de outra forma, e essa é exatamente a sensação que se tem depois de ler um bom livro. A atuação de Domhnall Gleeson como Tim é impecável e a mensagem que ele transmite é direta — a história caberia perfeitamente num livro, e eu o leria com enorme prazer.


Considerações finais:

sem sombra de dúvidas, “Questão de Tempo” poderia ter sido um livro escrito por John Green ou por Colleen Hoover.


  • A Noviça Rebelde

Um dos meus filmes favoritos desde a infância, “A Noviça Rebelde” é a típica história que nunca envelhece — pelo menos para mim. Julie Andrews representou Maria tão bem que até hoje eu olho para a cara dela e vejo a noviça que desistiu de ser freira para se casar com um renomado capitão da Marinha Imperial da Áustria. O filme é tão cativante e cheio de personagens carismáticos que é impossível não abrir um sorriso logo nos primeiros 30 minutos de enredo. Maria comove a tudo e a todos, e a forma como ela conquista as crianças Von Trapp — e depois o próprio capitão — também toca o coração de uma forma especial.


Considerações finais:

seria tão gostoso ler um livro da “Noviça Rebelde” quanto é assistir ao filme, e eu acredito que a autora poderia ter sido Julia Quinn (ela com certeza saberia representar direitinho a vida de Maria e faria um livro de 500 páginas para cima). E, afinal, qual é o principal sonho de todo leitor senão ver um livro amado sendo transformado num filme de mais de 3 horas?! Imaginem quanto detalhe da história daria para ser inserido…


  • The Old Guard

Falou em filme de ficção, já ganhou meu coração — e essa rima nem foi intencional. “The Old Guard” despertou meu interesse antes mesmo que eu visse o trailer, e se fosse um livro, ele já teria passado por minhas mãos há muito, muito tempo. Toda a trama é sedutora demais: o lance da imortalidade, a caçada dos cientistas que querem “estudá-los” (cof cof torturá-los cof cof), a história inacabada entre Andy e Quynh, a trajetória de descoberta de Nile… tudo isso é demais para o meu coração de leitora, e seria pedir muito ver “The Old Guard” transformado em livro?


Considerações finais:

na minha opinião, “The Old Guard” ganharia vida pelas mãos de Suzanne Collins ou Veronica Roth, e elas embarcariam nessa aventura de transformar o filme em livro com muita maestria — meu coração palpita só de imaginar nesse livro escrito por elas!

  • O Caminho para El Dorado

“Ah, mas isso é um desenho”... Ok, é um desenho, mas e daí? Até mesmo os desenhos possuem ótimas histórias, e veja só o exemplo de “O Corcunda de Notre Dame”, “Tarzan”, “Peter Pan” e tantas outras obras aclamadas que foram transformados em desenhos também aclamados! E eu tenho certeza absoluta que, se fosse um livro, inúmeras crianças teriam o prazer de pedirem aos pais para irem até a livraria (assim como eu fazia quando era pequena — só não faço até hoje porque hoje infelizmente sou eu que pago os livros que compro). A real é que Túlio e Miguel seriam os típicos personagens de livro idolatrados por eras, principalmente Miguel, pelo qual eu sempre tive uma quedinha. É uma pena que ninguém tenha reparado nisso antes.


Considerações finais:

se “O Caminho para El Dorado” tivesse sido escrito por C. S. Lewis ou por Charles Dickens, eu sinceramente acredito que não teria para ninguém — porque, olha, se já não tem para ninguém com “El Dorado” em versão cinematográfica, imagina em versão literária!


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Por Katherine Carvalho

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