![Lava expelida por um vulcão em erupção](https://static.wixstatic.com/media/41b8a4_57199de951564ec5b6fb2d77aea8e301~mv2.jpg/v1/fill/w_980,h_654,al_c,q_85,usm_0.66_1.00_0.01,enc_auto/41b8a4_57199de951564ec5b6fb2d77aea8e301~mv2.jpg)
Eu sinto as palavras e a poesia se revirando, movimentando, remoendo dentro de mim como lava sob um manto de magma. De repente elas explodem, jorram como um vulcão em erupção, e eu sinto cada letra me rasgando ao sair, querendo se libertar. Eu sinto cada sentimento regurgitado em forma de poema, as dores irrompendo, fugindo, porque subitamente sou pequena demais para elas. Em um segundo ou dois a erupção cessa e meu vulcão volta novamente à inatividade, e o magma, relaxado e tranquilo, recobre minha pele, esperando por mais uma oportunidade de explodir e escrever uma história.
Um recado da autora: não é fácil se sentir cheio de lava
Mas já estou acostumada. Esse "poema" em formato de prosa é antigo, escrevi quando eu tinha (acho) uns 15 anos. Estava na minha época do simbolismo, me perdoem. A aula de literatura sempre me influenciou muito. Na verdade, acho que ainda influencia, porque até hoje, acredito, não saí do simbolismo.
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