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8 vezes em que Michael Scofield não nos desapontou em Prison Break

  • Foto do escritor: Katherine Carvalho
    Katherine Carvalho
  • 17 de mar.
  • 7 min de leitura

Atualizado: 19 de mar.

Wentworth Miller e Dominic Purcell como Michael Scofield e Lincoln Burrows em Prison Break

Prison Break é uma daquelas séries que, se você não assistiu na época do lançamento, lá em 2005, pode não enxergar seu potencial agora em 2025. Eu cometi esse erro: achei que era uma série boba e nunca dei muita atenção, até que um belo dia decidi assistir o primeiro episódio só pra ver como era, e aí… essa foi minha ruína.


Porque Prison Break é como uma droga: você acha que não vai fazer efeito, e quando vê, está obcecado, pensando na série o dia inteiro, sonhando com a série, respirando a série, completamente viciado. Eu me tornei uma viciada e, quando acabei a 5ª temporada, parecia que eu estava passando pelo luto de um ente querido. 


E esse ente querido era Michael Scofield. Sinceramente, tá pra nascer (ou pra ser criado) um personagem mais inteligente, sagaz e intrigante que Michael Scofield, e se você discorda, você não assistiu a série direito. 


Não falo isso só porque ele é lindo e tem olhos azuis, ou porque a voz sedutora dele me deixa arrepiada, não, não. Falo isso porque ele é realmente incrível e essas são as 8 vezes em que Michael Scofield não nos desapontou em Prison Break. 

 

1. Quando Michael desvia do seu caminho para salvar Sara na enfermaria 


[Episódio 7 - temporada 1]


A temporada 1 é, de longe, a melhor de todas. Nela conhecemos Michael e suas motivações para ser preso em Fox River, uma penitenciária em Illinois, EUA. Se você nunca assistiu à série, tá aí um resumo: o irmão de Michael, Lincoln, foi condenado por um crime que não cometeu e sua execução está agendada: cadeira elétrica. Para evitar que o irmão pague por algo que não fez, Michael intencionalmente assalta um banco para poder ir para a mesma prisão que Lincoln. 


O objetivo? Encontrar uma rota de fuga para tirar Lincoln de Fox River. Só que pra isso acontecer, Michael precisa formar algumas alianças dentro do presídio e obter acesso a diversas áreas da prisão, como a enfermaria, onde trabalha Sara Tancredi, a médica que Michael terá que seduzir. E é claro que no caminho muitos imprevistos acontecem, e pra saber como termina, você vai ter que assistir. 


Mas voltando ao assunto, a primeira vez em que a gente percebe o quão maravilhoso Michael é, acontece justamente no episódio 7 da primeira temporada. Nesse episódio, Michael e Sucre, seu companheiro de cela, sem querer provocam uma rebelião no presídio que coloca a médica Sara em perigo. 


Encurralada na enfermaria, Sara tenta se defender de vários detentos que querem machucá-la. Assim que Michael descobre o que está se passando na enfermaria, ele desvia de seu caminho (mesmo tendo várias coisas com que se preocupar) e resgata Sara – comprometendo seriamente o sigilo de todo o plano. 


Vai por mim: Michael nunca nos decepciona, principalmente no que diz respeito à Sara. Então lembre: se for pra namorar um cara que não faz por você metade do que Michael faz pela Sara, melhor ficar solteira. Não aceite menos do que um Scofield na sua vida. 


2. Quando a gente pensa que ele enlouqueceu, mas era só parte do plano para ele ir pra ala psiquiátrica 


[Episódio 17 - temporada 1]


Tem vários momentos na série em que você pensa “pronto, agora fo***”. Mas os produtores são tão bons que sempre que as coisas parecem ter ido por água abaixo, acontece uma reviravolta que faz você perceber que ou o universo conspira a favor dos personagens ou tudo era parte do plano de Michael.


Um desses momentos se passa no finalzinho da primeira temporada, no episódio 17, quando Michael é preso na solitária (justo agora, que eles estavam tão próximos da fuga!) e aparentemente enlouquece lá dentro. Nós, meros telespectadores, somos induzidos a acreditar que ele realmente ficou louco, mas não só o ator trabalha muito bem, como o personagem é tão bem construído que não engana só os médicos, mas quem está assistindo também. 


Ele não ficou louco coisa nenhuma (ufa, que alívio): aquilo tudo era (como sempre) só parte do plano para ele ir pra ala psiquiátrica. É lá que está Haywire, um homem esquizofrênico que ajuda Michael a encontrar uma rota de fuga alternativa, e que por fim foge com eles no penúltimo episódio. 


3. Quando a gente acha que Sucre traiu o grupo pra ficar com o dinheiro, mas isso também era parte do plano de Michael 


[Episódio 8 - temporada 2]


Confesso que esse foi um dos momentos mais chocantes da série inteira pra mim. Sucre é, sem sombra de dúvidas, o personagem mais legal, fiel e honesto do mundo todo e da história da Netflix, por isso, quando ele supostamente trai o grupo e leva embora os 5 milhões de dólares, eu me senti pessoalmente traída também. 


Como assim o Sucre também é X9?! Isso seria imperdoável. Mas vocês sabem que os produtores de Prison Break são espertos, e claro que eles não iam estragar um personagem maneiro como o Sucre. 


Dessa forma, no episódio seguinte a gente descobre que essa falsa traição era apenas um truque orquestrado por Michael para que ele e Sucre passassem a perna no resto do grupo e ficassem com o dinheiro. Traíram o resto do grupo? Sim, traíram. Mas eles podem trair o elenco inteiro – o Sucre não traindo o Michael, por mim, tudo bem. Prioridades. 


4. Quando Michael e Sara se reencontram graças às instruções em código que ele deu a ela 


[Episódio 10 - temporada 2]


O ponto forte do Michael são seus planos mirabolantes. E até pra se comunicar ele tem cartas na manga. Na segunda temporada, quando Michael e Sara se separam por causa da fuga, ele envia seus passarinhos de origami para o endereço dela com números que parecem ser de telefone – mas, adivinhem, não são.


Mas vocês acham que Michael seria bobo de colocar toda a mensagem codificada num único passarinho? Claro que não. Ele manda vários, cada um com um número, e para decifrar a mensagem, Sara precisa juntar as informações de todos os passarinhos. 


Isso, é claro, complica a vida de Kellerman, o agente secreto que está caçando Michael e os outros fugitivos. Porque como Kellerman não tem todos os passarinhos e não conhece o Michael como a Sara, obviamente ele não consegue decifrar a mensagem e nem impedir Sara de se reencontrar com Michael.   


5. Quando ele coloca a presidente Reynolds contra a parede 


[Episódio 19 - temporada 2]


Finalmente tudo parece ter chegado ao fim (embora muita coisa aconteça ainda depois disso) quando Michael consegue uma prova da inocência de Lincoln e coloca a presidente Reynolds contra a parede. Depois de apanhar muito, só para variar, Michael consegue chantagear a presidente, que aceita inocentar Lincoln em rede nacional.


Essa cena é absurdamente prazerosa pra mim, porque durante duas temporadas eu aprendi a odiar essa mulher com todas as minhas forças e ansiava desesperadamente por sua queda. Então o embate entre o protagonista e a presidente Reynolds com certeza entra na lista de vezes em que Michael Scofield não nos desapontou em Prison Break. 

  

6. Quando ele assume um homicídio no lugar de Sara para evitar que ela seja presa 


[Episódio 22 - temporada 2]


Confesso que o final da temporada 2 me deixou com muita raiva. Muita, muita raiva mesmo. Porque é lógico que a série poderia ter acabado ali, quando os irmãos estavam inocentados, quando Sara já estava no Panamá esperando por Michael, quando eles estavam com os 5 milhões de dólares prontos pra recomeçar a vida… 


Mas não. A série estava fazendo sucesso, então os produtores, claro, escolheram continuar com a história, inventando novos conflitos para manter a série viva. E nisso aconteceu o fato mais revoltante do mundo: no último episódio da segunda temporada, segundos depois do aparente final feliz, Sara mata um agente secreto e, para poupar a amada de uma condenação, Michael assume o homicídio em seu lugar. 


E assim ele vai para Sona, a prisão mais violenta do Panamá, e começa uma nova fase no enredo de Prison Break – fiquei tão irritada que falei pra minha mãe “vou parar de assistir”. Parei? Não. E não só não parei como terminei de assistir as 5 temporadas em menos de 1 semana e, como se não bastasse isso, estou assistindo tudo de novo.  


7. Quando Michael precisa escolher entre Sara e Lincoln e dá um jeito de salvar os dois 


[Episódio 20 - temporada 4]


Você pode estar se perguntando: por que pulamos da temporada 2 direto para a temporada 4? E eu respondo: porque a temporada 3 é curta, tem apenas 13 episódios, e o texto já está ficando grande demais, então vamos focar nas que são realmente legais, beleza? 


Na quarta temporada, descobrimos que a mãe de Michael e Lincoln está viva e que 1) ela é uma bandida e que 2) ela não é a mãe biológica de Lincoln e que 3) ela manda matar o Lincoln. Essa aí vai ganhar o prêmio de mãe do ano. Pra piorar o que já estava ruim, Christina obriga Michael a escolher entre Sara e Lincoln – mas é claro que Michael dá um jeito de salvar os dois. 


8. Quando ele se sacrifica para libertar Sara da prisão, morrendo eletrocutado 


[Episódio 24 - temporada 4]


O final “oficial” de Prison Break mostra os personagens principais visitando o túmulo de Michael Scofield, o que dá a entender que ele morreu em decorrência do tumor cerebral. Mas depois de um tempo, foram lançados dois episódios adicionais que retomam um pouco a história e explicam qual foi a real causa da morte de Michael. 


Na verdade, no dia de seu casamento com Michael, Sara é presa pelo assassinato de Christina (ela matou a própria sogra e foi bem feito) e sofre muitas agressões na prisão. Para salvar sua esposa e o filho deles (Sara está grávida), Michael planeja novamente um resgate e faz de tudo para tirar Sara da cadeia.


Só que há um probleminha no resgate e Michael precisa recorrer a um plano B. O plano B é se sacrificar para garantir a liberdade de Sara e do bebê. Então Michael morre eletrocutado enquanto Sara escapa ilesa. 


Aí é que está o plot twist: Michael não morreu. Os produtores são muito bons em fazer você pensar que alguém morreu e depois mostrar que não, não morreu não, tá vivíssimo. Fizeram com a Sara, com a mãe do Michael e depois com o próprio Michael. Então ele retorna na quinta temporada, vivo, e mais lindo do que nunca, mas isso é papo pra outro post, porque chegamos ao fim deste aqui. 


Conclusão: prepare-se para sofrer de abstinência se você decidir assistir Prison Break 


Sara era viciada em morfina, T-Bag era viciado em matar (no começo, porque depois tudo o que ele queria era ser um CLT bem-sucedido), Sucre é viciado em ser fiel e você vai ficar viciado em Prison Break, então já vou logo avisando: prepara a clínica de reabilitação, porque a crise de abstinência vem forte depois de a série acabar.

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