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Uma resenha do livro "Garotas em chamas": um equilíbrio perfeito entre suspense e terror

Foto do escritor: Katherine CarvalhoKatherine Carvalho
Imagem do livro "Garotas em chamas" ao lado da autora C. J. Tudor

Todas as resenhas deste site contêm spoilers.

Se você não gosta de spoilers, a autora recomenda que feche este post e volte apenas quando já tiver lido o livro.


● Garotas em chamas

● C. J. Tudor

● 352 páginas

● Lançamento em 2021


É o primeiro livro do gênero que leio e não me decepcionei: "Garotas em chamas" tem o equilíbrio perfeito entre suspense e terror, não sendo exagerado em nenhuma das partes, o que, pra mim, é o ideal, porque nunca gostei de livros e filmes sanguinários.


Primeiro, um resumo de "Garotas em chamas"


A história de "Garotas em chamas" se passa numa cidadezinha do interior chamada Chapel Croft, onde muitas lendas sombrias cercam o local. Desaparecimentos, mártires protestantes queimados vivos, suicídios, etc.


É nesse contexto que Jack Brooks, uma reverenda e mãe de uma menina de 14 anos, chega a Chapel Croft em busca de um recomeço. Bom, ela consegue, mas digamos que é um recomeço de filme de terror.


Sobre a narrativa


C.J. Tudor escreve bem para um c******, amei como ela construiu a narrativa de uma forma que é impossível descobrir o segredo mais importante da história até o finzinho do livro — sinceramente, eu fiquei tão chocada que passei uns 3 dias só pensando nisso.


Sobre os personagens


Maravilhosos (adoro quando os protagonistas são seres humanos falhos, com defeitos e pensamentos nem sempre bons ou saudáveis, porque representam a realidade — ninguém é bom o tempo todo, e está tudo bem).


Pontos negativos


Ela faz diálogos muito longos sem incisos, sem nem uma interrupçãozinha descritiva sequer. Eu, particularmente, não gosto de trechos de conversas longos sem descrição e, acima de tudo, não gosto de diálogos onde o autor não explica quem está falando o quê. Fora isso, para mim, o livro não tem defeitos.


Pontos positivos


Quantidade perfeita de elementos sobrenaturais, e no fim, o sobrenatural não é o vilão coisa nenhuma (mas não vou falar mais nada, senão solto algum spoiler).


Sem sombra de dúvidas, o principal ponto positivo aqui, pra mim, foi a autora conseguir ter me surpreendido com o plot twist, porque como uma boa ansiosa, eu folheio o livro INTEIRO antes de ler e sempre sei o final quando enfim começo a ler.


Mas C. J. Tudor escondeu tão bem a reviravolta, o desfecho, o clímax, que mesmo folheando, eu não consegui descobrir nada até chegar ao fim como uma pessoa normal.


Considerações finais


As mães estão sempre certas! E não direi mais nada.


Nota 10/10

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