Todas as resenhas deste site contêm spoilers.
Se você não gosta de spoilers, a autora recomenda que feche este post e volte apenas quando já tiver lido o livro.
● Um Caminho para a Liberdade
● Jojo Moyes
● 368 páginas
● Lançamento em 2019
Primeiramente, gostaria de dizer que eu era assinante do já extinto Clube Intrínsecos, da Editora Intrínseca, e foi através desse clube que eu recebi a versão personalizada em capa dura deste livro maravilhoso, "Um caminho para a liberdade". Fiquem com a resenha do (lamento dizer) único livro que gostei da Jojo Moyes (pelo menos até agora).
Antes de tudo, um resumo de "Um caminho para a liberdade"
O livro se passa em 1930 e a história gira em torno de um grupo de cinco mulheres (cada uma rebelde à sua própria maneira) que decidem desafiar as leis impostas pela sociedade da época para organizar e administrar uma biblioteca itinerante, num lugar onde mulheres armadas de conhecimento eram absurdamente temidas.
Uma história sobre livros
Um livro que fala sobre livros, não tinha como ser melhor! Além disso, as cinco protagonistas (Margery, Alice, Beth, Sophia e Izzy) têm o anseio de levar livros para os moradores mais pobres da região, e isso é demais para o meu coração!
Rapidamente, desde as primeiras páginas, “Um caminho para a liberdade” se tornou um dos meus favoritos (e eu confesso que tinha um pouco de preconceito com a Jojo Moyes antes disso).
A protagonista mais f*** de todas
E aqui temos Margery: a indomável, a feminista, a revoltada e feroz criadora da biblioteca itinerante e responsável pela transformação da vida das outras 4 companheiras de trabalho. Margery, montada em seu fiel cavalo, distribuindo livros, mostrando à sociedade o exato lugar em que deveria estar: onde ela quiser. Uma das personagens mais incríveis que já vi descrita num livro — obrigada, Jojo Moyes, por ter criado Margery.
Um grupo de mulheres feministas
Feminismo, busca por autoconhecimento, amadurecimento, casamento, liberdade, preconceito, maternidade, justiça e abusos morais e sexuais: todos esses assuntos são de extrema importância para o fluxo da história funcionar de forma tão hipnotizante.
Quando você vê, já está no fim e nem percebeu o tempo passar — não ache estranho se o arroz queimar ou se você se esquecer de buscar seu filho na escola, isso é comum de acontecer.
O final… olha, eu devo dizer que, mais uma vez, a história é salva por uma mulher (e não estou falando de Margery). Fico arrepiada só de lembrar!
Considerações finais
Prepare-se para se interessar pelo livro “Mulherzinhas”!
Nota 10/10
Comments