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  • Foto do escritorKatherine Carvalho

Soneto da Tristeza

Não devia ser assim tão solitário

Nem triste, nem azedo e nem amargo

Seu sorriso não devia ser tão pálido

Nem meu abraço pesado como um fardo


Às vezes sinto que o mundo está acabando

Meu peito incha, dilata e esvazia

Posso ficar para sempre perdido e vagando

Sem você para me servir de guia


Mas minha vida tem terminado de repente

Sem aviso, sem alarme, sem lembrete

A tristeza consome feito um buraco negro


Tenho chorado lágrimas macias e quentes

Que molham a terra, chão duro e seco

Frutificam como férteis sementes

Crescem, desabrocham, duram pra sempre

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Por Katherine Carvalho

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